Bombeiros de Três Lagoas estão sem viaturas de resgate

Uma das unidades está no conserto em Campo Grande; a outra, aguardando licitação para ser arrumada

Há quase dois meses o Corpo de Bombeiros de Três Lagoas está sem viaturas de resgate. Uma das unidades está na oficina, em Campo Grande, com problemas mecânicos. A outra, encostada no pátio do 5º Grupamento, com problemas nos freios, aguardando uma licitação do Governo do Estado para ser consertada.

As unidades de resgate atendem a ocorrências de urgência e emergência, como acidentes de trânsito com vítimas. Por enquanto, esse atendimento é feito por motocicletas. “São duas motos, equipadas e com bombeiros treinados para o primeiro atendimento. Se for necessário, solicitamos apoio de uma ambulância para a remoção do paciente. Nesse caso, o serviço não está prejudicado”, diz o tenente do Corpo de Bombeiros, Hoanderson de Sá. Já em casos de acidentes em rodovias, é utilizada uma viatura ABR (Auto Bomba Rápido), que normalmente já atende a esse tipo de ocorrência. “Essa viatura é usada para fazer o isolamento da área, desencarceramento da vítima e limpeza da pista. Em caso de remoção das vítimas, precisamos solicitar o apoio do SAMU (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência)”, explica.

A viatura com problemas mecânicos está há dois meses parada. A expectativa é que até o fim da semana ela esteja de volta da capital. Já a que está encostada no pátio do 5º Grupamento, é nova. Foi entregue aos bombeiros em dezembro do ano passado. Em cerca de quatro meses, a unidade de resgate realizou de 15 a 20 atendimentos por dia. Desde 18 de março, está parada com um problema considerado simples, mas que impede o serviço: falha nos freios. “Nós estamos aguardando o sistema Taurus autorizar o serviço. É uma espécie de licitação online rápida, mas que ainda não foi liberada. Assim que isso acontecer, a manutenção dela vai ser feita aqui na cidade mesmo”, conta de Sá. Um serviço, no entanto, está comprometido desde que as viaturas saíram de circulação. O transporte de pacientes que ligam para os Bombeiros solicitando remoção para unidades de saúde. Um convênio com a prefeitura demanda esse atendimento que, por enquanto, está suspenso.

Fonte: JPNEWS/Sergio Colacino

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