Para fugir de preços altos, três-lagoenses optam por abastecer seus veículos “depois da ponte”

Não é novidade que o valor do combustível vem a cada dia e os preços assustam os clientes de Três Lagoas visto que, em alguns postos, o litro custa mais de R$ 4,00. Os poucos centavos que sobem, fazem uma grande diferença para o consumidor, que por sua vez, acaba viajando distâncias maiores, para encher o tanque com gasolina barata.

Em fevereiro, o Procon/TL (Programa de Defesa do Consumidor) do município fez um levantamento dos preços do combustível, encontrando variações de 17% e 8% na gasolina comum e aditivada respectivamente, tendo os seguintes valores entre R$ 3,49 e R$ 4,09; e, R$ 3,87 e R$ 4,19.

No caso do Etanol, foram encontrados preços entre R$ 3,09 e R$ 3,49, uma variação de pouco mais de 12%. Já o diesel comum e o S-10, tiveram, respectivamente, preços entre R$ 3,29/R$ 3,54 (Variação de 7%) e R$ 3,39/R$ 3,73 (Variação de 10%).

Os preços de combustíveis de Três Lagoas, só aumentam, e por conta desse fato os cidadãos preferem encher o tanque em Castilho, por ter gasolina barata e de qualidade.

É o caso de Leandra Almeida. Em entrevista ao Jornal Hojemais ela disse que prefere “atravessar a ponte” quando vai encher o tanque de seu veículo, pois no final do mês a economia é garantida.  “É mais vantajoso encher o tanque do outro lado, pois a gasolina em Três Lagoas está muito mais cara”, afirma.

Amanda Tabox também faz parte do crescente número de pessoas que visam economizar na hora de abastecer. “Os preços aqui são abusivos e muito diferentes do estado de São Paulo. Vale a pena andar 10 quilômetros para abastecer”, diz.

Já Tiago dos Santos consegue destacar especificamente o desconto que consegue ao abastecer em Castilho. Segundo ele, a sua economia gira em torno de 20%. “Além de tudo, a gasolina ajuda em maior rendimento do meu carro”, diz.

“Meu carro faz, em média, 11 km com um litro de combustível. Ida e volta gasto apenas um litro, cerca de três a mais no valor do tanque cheio. Então compensa”, diz Marília Carvalheiro. “Às vezes a economia chega a ser considerável, tipo 50 reais de diferença. Mas isso varia conforme o valor do combustível” concorda Jackeline Valentim.

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