Profissionais da Escola Municipal “Eufrosina Pinto” participam de palestra sobre Depressão, automutilação e suicídio

Palestra faz parte de Formação Continuada e do pedido solicitado pela direção da escola ao perceber que cinco alunos entre 10 e 11 anos estavam se automutilando

Professores, Coordenadores e Profissionais da Escola Municipal “Eufrosina Pinto” participaram, na noite da última quinta-feira (12), da palestra sobre Depressão, Automutilação e Suicídio, realizada pela Psicóloga Ludimila Agutolli, do Núcleo de Educação Especial (NUESP), da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) de Três Lagoas.

O encontro fez parte da Formação Continuada da escola que solicitou uma palestra sobre o mesmo assunto para cerca de 200 alunos da 4ª e 5ª séries da Unidade em razão de cinco alunos entre 10 e 11 anos seremencontrados se automutilando.

Segundo uma das coordenadoras responsáveis pela Unidade, Joelma Ferracini Barbosa, o objetivo do encontro foi “garantir oportunidades de diálogo, troca de experiências e estudos referentes à teoria e prática para favorecer o conhecimento e integração do grupo”, explicou.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada tem o objetivo de reforçar e proporcionar os fundamentos e conhecimentos de sua disciplina para manter constantemente os progressos, inovações e exigências dos tempos moderno refletidos no processo de melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sua rotina de trabalho e em seu cotidiano escolar.

O encontro, com aproximadamente 40 profissionais, começou com uma dinâmica com bexigas que, segundo a coordenadora Catarina Correa Souza Ferreira, “teve o objetivo de demonstrar aos presentes a importância de trabalhar em grupo, sempre com resiliência para enfrentar os obstáculos que certamente encontrarão pelo caminho”, informou.

Em seguida os profissionais assistiram a palestra sobre Depressão, Automutilação e Suicídio realizada pela Psicóloga Ludimila Agutolli, do Núcleo de Educação Especial (NUESP), da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) de Três Lagoas.  O encontro finalizou-se com uma roda de conversa entre os profissionais presentes.

IMPORTÂNCIA DAS PALESTRAS

Para a professora de Educação Física, Patrícia Maria do Nascimento Silva, que levou a filha que estuda em escola particular para assistir a palestra com os alunos na terça, “as crianças já não buscam a informação perguntando para nós, elas já procuram na internet que sabemos que  não tem filtro e por isso podem encontrar coisas ruins. Precisamos acompanhar de perto a vida dos nossos filhos, e quanto mais informações positivas pudermos passar para eles melhor será sua qualidade de vida”, explicou.

A professora Fátima Aparecida confessou que “não sabia da gravidade do problema fora o que vejo na televisão e tenho certeza que palestras como esta são importantes tanto para nós professores, quanto para as crianças que precisam de ajuda profissional para compreender o mal que jogos como a Baleia Azul, por exemplo, fazem para elas e para a família”, declarou.

Segundo a professora, Ana Lúcia da Silva Maia, que tem 22 anos de carreira, “nunca imaginei que as crianças de hoje chegariam a este nível de depressão e mutilação. Essas palestras nos ajudarão muito a entender o problema e principalmente como ajudar os alunos que passam por ele, pois tudo é novidade para nós, principalmente a de colegas e jogos que estimulam os alunos a se machucarem, pois senão os pais ou a família sofrerão”, informou.

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