Saúde do Homem é assunto de capacitação de servidores da Saúde
Participaram equipes de Agentes Comunitários de Saúde, enfermeiros e enfermeiras, médicos e odontólogos da macrorregião de Três Lagoas
Equipe técnica do Ministério da Saúde, atendendo à iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde, por meio da Gerência de Saúde do Homem, esteve em Três Lagoas nesta terça-feira (25) e quarta-feira (26), ministrando oficina de lançamento do Guia de Saúde do Homem para os Agentes Comunitários de Saúde e do Guia do Pré-Natal Masculino para os profissionais que trabalham na Atenção Básica de Saúde.
A capacitação, realizada no auditório da Unidade II do Campus Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), teve como público alvo os Agentes Comunitários de Saúde, enfermeiros e enfermeiras, médicos e odontólogos dos 10 municípios que formam a Macrorregião de Saúde, na sua maioria, profissionais que trabalham na área de atenção básica de saúde.
A macrorregião de Saúde, que tem como sede o município de Três Lagoas, inclui também os seguintes municípios: Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Cassilândia, Inocência, Paranaíba, Santa Rita do Pardo e Selvíria.
“Essa capacitação continuada sobre a Saúde do Homem era feita tão somente na Secretaria Estadual de Saúde. Neste ano, procuramos a descentralização para as macrorregiões”, explicou a gerente estadual de Saúde do Homem, a pedagoga, com especialidade na área de saúde, Maria Jesus (“Zuze”) Nasser Viana.
“Esta é uma importante oportunidade de ampliarmos os conhecimentos e ações para a melhoria da qualidade dos serviços que prestamos na saúde pública”, observou Zuze.
TEMPO DE VIDA
Segundo dados do Ministério da Saúde, quando comparado com as mulheres, o tempo de vida dos homens é 7,6 anos menor. Doenças do coração, como o infarto do miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares, doenças cardíacas, pneumonia, cirrose, diabetes e câncer estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino.
“Infelizmente, os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente, às enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram”, comentou a gerente de Saúde do Homem.
Ela ressaltou que, “importante é que os Agentes Comunitários de Saúde e os profissionais de Atenção Básica, nas suas respectivas ações, motivem o homem a se envolver e participar mais dos programas de saúde”.