Vingança por ter motivado assassinato de homem na Vila Haro em Três Lagoas
Vingança pode ter motivado o assassinato de João Manoel da Silva, conhecido por “Peão”, de 43 anos, com três disparos de arma de fogo, em um bar na Rua Rafael de Haro na tarde desta sexta-feira, 6, por volta das 18h30, em Três Lagoas.
O depoimento relatado a Polícia Civil é de testemunhas que se identificaram como parentes da vítima.
De acordo com estas testemunhas, João teria sido alvo de uma tentativa de homicídio em outra oportunidade e acabou saindo ileso de cinco disparos de arma de fogo.
As testemunhas acreditam que o crime pode ter sido encomendado por um dos integrantes da família de uma pessoa, conhecida como “loro”.
Segundo informações, João teria sido o autor do homicídio que vitimou o idoso Domingos Pereira, de 56 anos, com golpe de machado em 2016, também na Vila Haro. Este idoso, pertence à família do homem considerado suspeito do crime.
Outra vítima identificada como, Jhony Alves dos Santos e que também estava no estabelecimento comercial foi atingido por um disparo na perna esquerda. Jhony se encaminhou por meios próprios à UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
O crime
João se encontrava no interior do estabelecimento comercial, juntamente com outras três pessoas que praticavam jogo de sinuca.
De acordo com relato do proprietário do bar, João estava posicionado na lateral direita da mesa de sinuca, quando o atirador entrou e solicitou uma pinga.
Depois de realizar o pagamento com uma cédula de R$ 20 e receber seu troco, o atirador se afastou do balcão, como quem fosse se retirar do estabelecimento e próximo da porta de saída, com a arma de fogo em mãos efetuou cinco disparos.
Três destes atingiram a vítima, que caiu com os pés voltados para o balcão e a cabeça voltada para a porta de saída, lateral da mesa de sinuca. Dois disparos acertaram a região do tórax e um outro, o braço direito. Outro disparo atingiu uma garrafa de refrigerante posicionada sobre o balcão do estabelecimento.
O autor dos disparos evadiu do local tomando rumo ignorado. A Polícia Militar manteve o local do crime preservado até a chegada do Delegado plantonista, Messias Pires juntamente com uma equipe de perícia local.
O óbito foi constatado pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Seu corpo foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Três Lagoas.
Fonte: Hoje Mais