Coronavírus: ministro pede para evitar bebidas como tereré e chimarrão
Mandetta alertou para bebidas tradicionais que passam de boca em boca
Em entrevista coletiva em que atualizou os casos de coronavírus no Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, recomendou que os brasileiros evitem bebidas tradicionais como tereré e chimarrão. “No caso de estados como Mato Grosso do Sul, de onde venho, e do Rio Grande do Sul, recomendamos que as pessoas evitem bebidas que são compartilhadas de boca em boca, como o tereré e o chimarrão”, disse o ministro.
Mandetta também reforçou a recomendação de se lavar as mãos com água e sabão, com muita frequência. “Previne o contágio não somente desse, mas de várias doenças”, disse o ministro.
CASOS
O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira, 26, um caso de coronavírus no Brasil. Com isso, o País tem um registro confirmado, 21 casos suspeitos e 59 descartados. As informações foram dadas em coletiva de imprensa na sede da pasta, em Brasília.
Os casos suspeitos estão em São Paulo (11), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (2), Paraíba (1), Pernambuco (1) e Espírito Santo (1). Há um caso em Mato Grosso do Sul, na cidade de Ponta Porã. O caso, porém, não foi informado em entrevista coletiva do Ministério da Saúde.
No mundo, os dados apontam para 80.239 casos confirmados e 2.700 mortes, ou seja, um índice de letalidade de 3,4%. Fora da China, o porcentual é de 1,4%.
O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Kleber de Oliveira, afirmou na coletiva que há uma tendência de estabilização dos casos na China, onde os registros começaram, e um “número expressivo de pessoas se recuperando da doença”.
Já o secretário de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, anunciou a criação de um comitê de emergência após a confirmação do caso de coronavírus no Estado. “São Paulo tem condições de enfrentar possível epidemia de coronavírus”. Segundo Ferreira, o paciente que contraiu a doença na Itália, está bem e em isolamento familiar com a família e, terminados os sintomas, será liberado.
O secretário afirmou também que os casos suspeitos da doença devem aumentar após a expansão do vírus.
Fonte: Correio do Estado