CTG Brasil apresenta plano emergencial da Usina de Jupiá
Prefeitura e empresa vão levar informações sobre ações de fuga para moradores
A China Three Gorges Corporation (CTG) responsável, desde julho de 2016, pela Usina de Jupiá (Engenheiro Souza Dias) em Três Lagoas, que atua em negócios de energias hidrelétrica, eólica e solar, tem seus negócios em 47 países e é hoje a maior produtora de energia hidrelétrica do mundo. Devido aos protocolos de segurança exigidos pela lei, aliados aos últimos acontecimentos envolvendo barragens, a CTG preparou ainda em 2018 e está colocando em prática um Plano de Ação Emergencial.
Conforme o representante do Setor de Comunicação e sustentabilidade, Douglas Leonardo Souza, e o engenheiro Civil e especialista em segurança de barragens, Vítor Hugo Morais, o programa está sendo levado às prefeituras que, com a participação da Defesa Civil, desenvolverão as ações junto à comunidade visando a segurança, principalmente dos ribeirinhos.
O Prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, participou da reunião junto com Paulo Leite Menezes, responsável pela Defesa Civil do Município, e representantes do Município de Selvíria.
Conforme Guerreiro, o Plano Emergencial consiste na realização de reuniões com a comunidade que mora à jusante, ou seja, abaixo da barragem. “A CTG fez um estudo técnico, identificou os moradores que estão em áreas de risco e agora vamos estudar e colocar em prática as formas de proteção e fuga em caso de alguma situação de emergência”, disse Guerreiro.
Reuniões, capacitações, treinamento, formas de comunicação emergencial que podem ser através de sirenes, telefones, redes sociais e outras formas de comunicação, simulações e instalação de placas indicando o melhor caminho como rota de fuga, serão os próximos passos a serem realizados junto aos moradores.
Conforme os engenheiros da empresa, vários protocolos são seguidos visando a segurança das barragens. Atualmente um grupo de cerca de 20 especialistas vistoriam periodicamente as barragens, tanto por contato visual quanto pelos mais de três mil equipamentos e dos auditores de empresas independentes, que podem evidenciar imediatamente alguma anomalia.
Novas reuniões serão marcadas para as discussões sobre os próximos passos a serem seguidos pela CTG e Prefeitura, junto com a Defesa Civil, tanto do Município quanto do Estado.