Em 6 semanas, casos de síndrome respiratória devem aumentar 75% em Três Lagoas

A região leste de Mato Grosso do Sul apresenta tendência de aumento nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nas próximas seis semanas, segundo acompanhamento do sistema Infogripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Conforme os dados, a possibilidade é de crescimento de 75% no número de casos.

O boletim publicado hoje sustenta que em Mato Grosso do Sul, a “macrorregião de Três Lagoas está com sinal moderado (prob. > 75%) de crescimento no longo prazo” dos casos da síndrome. Para chegar a essa probabilidade, os pesquisadores analisaram os dados das últimas seis semanas em MS e identificaram a tendência na região leste.

Conforme a Fiocruz, “tais indicadores visam auxiliar as equipes de trabalho em salas de situação, vigilância epidemiológica, e gestores quanto à situação recente da disseminação de casos de SRAG em cada um dos territórios analisados”.

Além de Mato Grosso do Sul, os Estados de Minas Gerais, Paraná, Piauí e Tocantins apresentam tendência de aumento nas próximas semanas.  Nessas localidades, as regiões afetadas são o semiárido do Piauí; macrorregião norte do Tocantins; macrorregião leste do sul de Minas Gerais e de Jequitinhonha. No Paraná, as áreas mais afetadas devem ser as macrorregião oeste e noroeste do Estado.

No restante do Brasil, os casos notificados de SRAG apresentam tendência de queda, entretanto, todas as regiões do país continuam – no momento atual – na chamada zona de risco, quando a ocorrência dos casos está acima do patamar de atividade muito alta.

O Infogripe divulgado hoje é referente aos dados que foram inseridos no Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância da Gripe) até o dia 16 de agosto. Até essa data, Mato Grosso do Sul apresentou 4.636 casos da síndrome e 720 óbitos, contabilizados os 447 decorrentes de covid-19 (até 16 de agosto), que é uma das doenças causadoras de SRAG.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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