Jovem se despediu da filha de um ano antes de ser decapitada em Campo Grande

Um dia antes de morrer, J.V.A. de 21 anos, se despediu da filha de um ano e disse que iria embora. “Ela se despediu da filha de 1 ano dizendo que ia embora, e que era para a menina ficar com a avó”, disse a tia de Jovem, encontrada decapitada nesta segunda-feira (14), na região do bairro Santa Emília, em Campo Grande.

Sem saber o que realmente aconteceu, a família da jovem está abalada com a crueldade do crime. “Foi muita crueldade o que fizeram com ela e a gente não sabe o que aconteceu”, disse a tia de Joice, S.R.V. Ela diz que a sensação é de que a sobrinha ainda vai voltar para casa.

 

A tia contou que no sábado (12), por volta das 17 horas, J.V.A. se arrumou e saiu levando um perfume, um batom e um desodorante. Antes de sair da casa onde morava com a mãe e os dois filhos, sendo uma menina de 1 ano e um bebê de 5 meses, se despediu da menina pedindo para ela ficar com a avó, já que ia embora.

A família conta que estranhou o fato da jovem não voltar para a casa no domingo (13), Dia das Mães. Segundo a tia, a sobrinha era usuária de drogas, mas não sabia de envolvimento com traficante ou pessoas ligadas a alguma facção criminosa.

A jovem tinha e separado há pouco tempo de seu marido e, segundo a família, era uma ‘menina doce’, que cantava na igreja. “Parece que não aconteceu. Ainda espero ela voltar para casa”, finaliza a tia.

O crime

A vítima estava sem documentos, o que impossibilitou sua identificação imediata. Sua cabeça estava separada do corpo e ela estava de bruços e com as mãos amarradas com o próprio casaco, em uma estrada de terra na região do Santa Emília.

O delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Piratininga, Ricardo Meirelles, disse que a morte deve ter acontecido entre a noite de domingo (13) e a madrugada desta segunda (14). Meirelles falou que o corpo foi desovado na estrada, e que o local da morte seria outro.

Ainda de acordo com o delegado, não havia sinais de luta ou resistência da vítima. O rosto da mulher estava bastante machucado.

Policias militares que estavam no local teriam dito que o crime pode ter ligação com facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), já que o método de execução é muito parecido.

 

Fonte: midiamax

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