Recuperação na calçada da Lagoa Maior requalifica 12 detentos para o mercado de trabalho

Conclusão da etapa melhorou significativamente a qualidade do tráfego de pedestres

A primeira etapa de um serviço importante para os pedestres que circulam os arredores da Lagoa Maior está chegando a sua conclusão. Com um total de quase dois quilômetros quadrados, a reconstrução do trecho contou com a mão-de-obra de 12 internos da Colônia Penal Industrial “Paracelso Vieira de Lima Jesus”. 

A parceria feita entre a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA), a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o Conselho da Comunidade de Três Lagoas/MS e o Poder Judiciário, visa dar uma oportunidade aos detentos do regime semiaberto a se qualificarem ao mercado de trabalho e serem, assim, reconduzidos ao convívio social. Além disso, os reeducandos conquistam a redução de um dia de pena para cada três dias de trabalho.

“É um serviço muito importante para a sociedade, pois ao terminar a pena, esses homens têm toda condição de sustentar suas famílias com o próprio trabalho e ficar longe do crime”, contou o Secretário da SEINTRA, Diceu Deguti.

No total, 74 internos prestam serviços à sociedade pela Prefeitura. Além desses que servem à SEINTRA, outros 44 atendem a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) na manutenção de áreas verdes, praças canteiros e lagoas, 15 executam serviços como eletricista, encanador e pedreiro pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) e outros três trabalham na manutenção do Balneário Municipal “Miguel Jorge Tabox”, sob os cuidados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDECT), por meio da Diretoria de Turismo.

O trecho contemplado pela nova calçada está localizado entre o prédio da Secretaria Municipal de Esporte Juventude e Lazer (SEJUVEL) e as construções da sede da Polícia Federal. Fabricada com pavers (blocos de concretos) cedidos por meio de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), a calçada teve custo praticamente zero aos cofres públicos.

A calçada conta com piso tátil para orientação de pessoas com deficiência visual e desvios respeitando o posicionamento de árvores existentes na orla. “Tivemos todo o cuidado para dar a segurança e conforto ao pedestre sem desrespeitar a natureza”, explicou Deguti.

Em parte do trecho da calçada, onde existe um extravasor de águas, foi necessária a construção de uma laje, bem como uma grade que será instalada, para garantir a segurança do pedestre.

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